quinta-feira, 8 de maio de 2014

APÓS PERDER PARA O SAMPAIO, PALMEIRAS DEMITE TÉCNICO GILSON KLEINA

O técnico Gilson Kleina deixou o comando do Palmeiras no início desta quinta-feira após reunião da diretoria do clube. A demissão ocorreu pouco mais de 12 horas após a derrota do time para o Sampaio Corrêa por 2 a 1, pela Copa do Brasil. Gilson Kleina estava sendo pressionado deste a derrota do Palmeiras para o Ituano no Campeonato Paulista, eliminando o time da disputa do título.

No começo do Brasileirão, Kleina voltou a amargar derrotas e apresentações ruins no comando da equipe. O Palmeiras sofreu para derrotar o Criciúma na estreia da competição nacional e fracassou diante de Fluminense, em casa, e Flamengo, fora. Toda a confiança que a diretoria palmeirense tinha no treinador se perdeu nessas primeiras rodadas. O tropeço diante do Sampaio Corrêa foi a gota d'água.

Após derrota para o Sampaio, Gilson Kleina foi demitido pelo Palmeiras

Kleina sabia que estava ameaçado no cargo. Tentou manter a tranquilidade, mas perdeu a mão na arrunação do time. A seu favor, o treinador tinha apenas o carinho do elenco, que gostaria que ele continuasse no posto. O presidente Paulo Nobre dará entrevista nesta quinta-feira, às 17h, na Academia de Futebol, para explicar a saída do técnico e comentar dos rumos da equipe na temporada. 

LUXEMBURGO

Vários nomes são comentados como possíveis candidatos a vaga de Kleina. O mais cotado nesse momento é o de Vanderlei Luxemburgo, que até pouco tempo atrás era assunto proibido no Palmeitas, mas que nos últimos dias ganhou força principalmente entre os membros do Conselho de Orientação e Fiscalização (COF). O treinador, desempregado, estaria disposto a receber por contrato de produtividade. O valor fixo do seu salário poderia emperrar a negociação.

A falta de um consenso para assumir o cargo de técnico do Palmeiras faz com que outros nomes sejam comentados no clube. Ney Franco, Dunga e até Doriva, campeão paulista pelo Ituano, são algumas opções sugeridas para o presidente Paulo Nobre, que deve definir o escolhido nos próximos dias.

A queda de Kleina parecia certa após a derrota para o Fluminense, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro. Aliados do presidente alegavam que era melhor demitir o treinador ainda nas primeiras rodadas do torneio para dar tempo de se recuperar na competição. Mas o dirigente decidiu mantê-lo e nem a vexatória derrota por 4 a 2 para o Flamengo, no fim de semana, foi suficiente para Nobre mudar de ideia.

Três motivos ajudaram a esticar a permanência de Kleina no cargo. A multa rescisório do seu contrato, já que o Palmeiras terá de pagar três meses de salário; a falta de um nome para ocupar seu lugar; e o fato de os atletas gostarem dele. Para a partida contra o Goiás, sábado, no Pacaembu, o Palmeiras pode ser comandado por algum membro da comissão técnica.

Fonte: O Estadão

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