sábado, 9 de março de 2019

PRESO VIGILANTE ACUSADO DE ENVOLVIMENTO NO TRIPLO HOMICÍDIO DO POVOADO COQUILHO

Evilásio Lemos é suspeito de participar de triplo homicídio
A Polícia Civil do Estado do Maranhão, através da Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP), prendeu na sexta-feira (09), em cumprimento a mandado de prisão temporária o vigilante da empresa Ostensiva, Evilásio Lemos Ribeiro Junior. Segundo as investigações, ele teve participação no assassinato de Gildean Castro Silva, 14 anos; Gustavo Feitosa Monroe, 18 anos e Joanderson da Silca Muniz 17 anos, crime ocorrido na zona rural de São Luís,  no dia 03 de janeiro.

As investigações apontam que Evilásio auxiliou o soldado da policia militar do Maranhão, Hamilton Caires Linhares na perseguição e contenção das vítimas. O soldado Hamilton Caires já está em prisão preventiva como suspeito de ser o autor dos disparos. Em razão da dinâmica do delito, as investigações e laudos periciais cravaram que pelo menos duas pessoas estiveram na cena do crime em poder das vítimas.

No momento da perseguição das vitimas, Evilásio teria perdido um óculos esporte da esposa na trilha onde ocorreu o crime. O acessório foi recolhido pela SHPP e o suspeito admitiu que o tinha perdido na trilha e no dia do crime. A Comissão colheu outras informações vitais para a conclusão do inquérito policial.

Os corpos dos três adolescentes foram encontrados na sexta-feira (4), em uma região de mato no bairro Coquilho, zona rural de São Luís, região onde moravam. A princípio, segundo a polícia, todos foram mortos por arma de fogo com tiros na nuca. A primeira suspeita é de que vigilantes de uma área de construção da região teriam cometido o crime.

Segundo familiares, eles foram vistos pela última vez na manhã de quinta-feira (3) em uma área de construção de casas do programa habitacional "Minha Casa, Minha Vida" que está sendo realizado na região.

Após os corpos terem sido encontrados, moradores revoltados incendiaram dois ônibus que faziam o transporte dos funcionários das construtoras da obra. Além disso, pessoas da comunidade de Coquilho ainda incendiaram o setor administrativo dos condomínios, destruindo utensílios das casas que estavam sendo construídas no local.

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