terça-feira, 6 de dezembro de 2016

PILOTO DO AVIÃO DA CHAPECOENSE TINHA ORDEM DE PRISÃO DECRETADA NA BOLÍVIA

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O piloto boliviano Miguel Quiroga, comandante do avião da companhia aérea Lamia que caiu na última terça-feira (29), em viagem que levaria a delegação da Chapecoense à Colômbia, matando 71 pessoas, estava sendo processado na Bolívia e tinha ordem de prisão decretada por ter deixado a Força Aérea.

"O capitão Quiroga, que era o piloto do avião que se acidentou, estava sendo julgado pela Força Aérea Boliviana, inclusive tinha um mandado de prisão contra ele", afirmou o ministro da Defesa, Reymi Ferreira, de acordo com a agência "ABI".

Segundo o ministro, Quiroga e outros quatro militares que deixaram a Força Aérea estão sendo processados por essa razão, mas conseguiram evitar a prisão apresentando recursos à Justiça.

"Eles receberam uma formação profissional, um investimento do governo, e, de repente, no meio de cumprir com o acordo de devolver esses conhecimentos e habilidades à Força Aérea e ao governo, preferiram renunciar", explicou Ferreira.

Na Bolívia, segundo o ministro, os pilotos militares assumem o compromisso de não deixarem a Força Aérea até cumprir os anos de serviço estipulados. Apenas casos excepcionais permitem a baixa. Quiroga, no entanto, não tinha justificativa para a saída.

O custo de formação de um piloto da Força Aérea da Bolívia é de aproximadamente US$ 100 mil.

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