terça-feira, 16 de outubro de 2012

ESTUDO AFIRMA QUE SÃO LUÍS É A 27ª CIDADE MAIS VIOLENTA DO MUNDO

Um estudo organizado pela instituição mexicana Conselho Cidadão para a Segurança Pública e Justiça Penal apontou dados alarmantes no quesito violência. Segundo o estudo, 14 das 50 cidades mais violentas do mundo estão localizadas no Brasil. Ao todo, 40 das 50 cidades são da América Latina.

O estudo considerou a taxa de homicídio per capita no ano de 2011, calculada a cada 100 mil habitantes. Além disso, entraram no ranking apenas cidades com, pelo menos, 300 mil habitantes.

Entre as brasileiras, a cidade de Maceió foi considerada a 3ª mais violenta do mundo. A taxa de homicídios na capital de Alagoas é de taxa de 135 homicídios por 100 mil habitantes.

A segunda cidade brasileira e 10ª no ranking geral foi Belém. Ela atingiu 78 homicídios por 100 mil habitantes. A cidade de Vitória ficou na 17ª posição geral e terceira brasileira. Os dados coletados apontam que na capital de Espírito Santo aconteceram 67 assassinatos a cada 100 mil habitantes em 2011.

Salvador (22ª), Manaus (26ª), São Luis (27ª), João Pessoa (29ª), Cuiabá (31ª), Recife (32ª), Macapá (36ª), Fortaleza (37ª), Curitiba (39ª), Goiânia (40ª) e Belo Horizonte (45ª), respectivamente, completam a lista das cidades brasileiras.

O ranking também mostrou que até a 20ª posição só aparecem cidades da América Latina. No ranking total, entre as 50 cidades, a região fica com 40. A primeira cidade fora da América Latina que aparece no ranking é Nova Orleans, nos Estados Unidos, na 21ª posição.

Números:

A uma taxa de 159 homicídios por 100 mil habitantes, a cidade hondurenha de San Pedro Sula foi considerada a cidade mais violenta do mundo em 2011. Depois de três anos consecutivos de ocupar a primeira posição, na cidade mexicana de Juarez mudou-se para o segundo lugar no ranking com uma taxa de homicídios por 148.

De acordo com os organizadores do estudo, os números podem ser ainda maiores. “O comportamento de diversas autoridades governamentais não inspira confiança nos números oficiais, já que há evidências de falsificação ou ‘raspada’ para fingir que a magnitude da violência é menor do que real”, relata o relatório.

Fonte: Administradores.com

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