Na manhã deste domingo (2), segundo estimativas feita
pela polícia militar, cerca de três mil pessoas saíram as ruas do Coroadinho para
pedirem por paz. Com cartazes, faixas, cânticos e palavras de ordem este era o sentimento que motivava a todos.
Desse o início da manhã homens, mulheres, crianças e jovens começaram a chegar no campo do Adolfo, local da concentração. As 8:00h, já sob um forte sol foi feita a abertura da caminhada com orações feita por padres e pastores, em seguida a grande multidão dava início a caminhada que percorreu ruas do parque Nice Lobão, Vila São João, Pocinha e Vila Natal, comunidade que que colocou o Coroadinho em destaque nacional depois da morte do comerciante Garimpeiro e da expulsão de várias famílias de suas casas; sendo finalizada na igreja do Espírito Santo no Alto do Parque Timbira.
Desse o início da manhã homens, mulheres, crianças e jovens começaram a chegar no campo do Adolfo, local da concentração. As 8:00h, já sob um forte sol foi feita a abertura da caminhada com orações feita por padres e pastores, em seguida a grande multidão dava início a caminhada que percorreu ruas do parque Nice Lobão, Vila São João, Pocinha e Vila Natal, comunidade que que colocou o Coroadinho em destaque nacional depois da morte do comerciante Garimpeiro e da expulsão de várias famílias de suas casas; sendo finalizada na igreja do Espírito Santo no Alto do Parque Timbira.
A caminhada que foi organizada em conjunto pelas igrejas católicas
do polo Coroadinho, paroquia Nossa Senhora da Conceição e do Espirito
Santo do Alto Timbira, e de evangélicas, além da USC Coroadinho.
A ação teve como objetivo mostrar que diferente do que muito se afirma o bairro não
é formado por bandidos, que sua população é feita de pessoas dignas, honradas e
trabalhadoras e que contribuem muito para o crescimento desta cidade. Nas falas
feitas, durante a caminhada sempre era reforçada o lado positivo da comunidade. Para o pastor Linhares, não se deve ter vergonha de ser morador do Coroadinho,
pois o morador desta comunidade que não maioria das vezes é vítima pela omissão do poder público em dar
condições dignas para que sobrevivam dignamente e tão digno como qualquer outro que mora nessa cidade,.
Para o Comandante da USC do Coroadinho,
Serra Júnior, a caminhada foi muito significante, primeiro porque foi possível
unir vários segmentos religiosas do bairro para falar uma única linguagem, que
foi clamar pelas paz e levar uma mensagem positiva as pessoas sedentas de Deus,
segundo ele, o objetivo não é somente realizar a caminhada, mas a partir de
agora realizar atividades permanentes dentro da comunidade “ esses foi apenas o
primeiro passo, e tem como objetivo fazer os moradores daqui se sentirem
orgulhosos de viverem aqui e perceberem que não estão sozinhos e de que somente
poderemos alcançar a paz quando todos se derem as mãos”, acrescentou também que a
USC em conjunto com instituições do bairro vai realizar um trabalho permanente,
implantando projetos sociais, a primeira ação será adotar duas escolas no
bairro para que se tornem referência de unidade escolar, através da promoção de atividades
esportivas e culturais, outro ação será transformar o Viva do Coroadinho em um
espaço para a realização de atividades para a 3º idade.
O pároco da paroquia Nossa Senhora da Conceição, padre Sérgio
Henrique, destacou como muito positivo a
caminhada, destacando a união entre as igrejas do polo como primordial para que
fosse alcançado o objetivo inicial, “alcançamos plenamente nossos objetivo, que
era unir as igrejas, fazer essa integração e mobilizar a população do Coroadinho a
rezar e clamar pelas paz. Nessa caminhada além de rezarmos e pedir a Deus pela
paz, ajuda também a despertar e chama a atenção do povo para perceberem que juntos podemos
desconstruir a imagem negativa do Coroadinho, como cristão somos chamados a
também agir”, disse ele.
Comandante da USC do Coroadinho, Serra Junior e pe. Sérgio Henrique |
De acordo com padre Hamilton sobreiro da paroquia do
Espirito Santo do Alto Timbira, a caminhada foi um momento de integração dos
vários segmentos da comunidade por um mesmo desejo: promover a paz, mas
ressalta que somente a ação da polícia não trará a paz de volta. “Sabemos que a polícia
estar presente na comunidade, mas não promoveremos a paz somente com a ação
policial, ainda precisamos desconstruir muitos conceitos e construir coisas,
precisamos transformar muito a realidade para que possamos alcançar a paz tão
desejada”, afirmou ele.
Nenhum comentário:
Postar um comentário