Contam os historiadores que no primeiro século depois de Cristo, na Roma antiga, o imperador Cláudio, preocupado com a segurança do Estado, proibiu os soldados de se casarem.
Com o passar dos anos, surgiu então uma silenciosa onda de insubordinação, os soldados apaixonados, que se insistiam em casar, procuravam um certo padre Valentim. Sensível à angústia dos soldados, fez muitos casamentos às escondidas, até que um dia, durante uma cerimônia, foi descoberto. Por sua desobediência foi condenado à morte e martirizado.
Era o dia 14 de fevereiro do ano de 270. Não demorou muito tempo para que o padre se transformasse em Santo e o Dia de São Valentim em Dia dos Namorados.
E assim, nesta data, nos Estados Unidos e no Canadá, as crianças confeccionam cartões com papéis decorados e mensagens, que distribuem para seus amigos e colegas enquanto que na Itália se faz um grande banquete.
No País de Gales, os presentes podem ser colheres esculpidas em madeira, pintadas com motivos de chaves, corações e fechaduras. No Japão, as mulheres dão aos seus namorados caixas de chocolate. Na Inglaterra, as crianças cantam canções e ganham de seus pais doces e frutas.
Mas se em quase todo o mundo, o dia 14 de fevereiro se comemora o Dia dos Namorados, porque no Brasil essa comemoração acontece no dia 12 de junho? Tudo aconteceu em 1949, quando o publicitário João Dória teve a ideia de colocar a data no nosso calendário no mês de junho, um mês fraco para o comércio e bem na véspera do dia de Santo Antônio, santo casamenteiro.
Os comerciantes investiram na ideia e as vendas aumentaram no mês de junho e o Brasil passou a comemorar o Dia dos Namorados nesta data.
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