Layane Dias sofreu infecção apos colocar piercing — Foto: Arquivo pessoal |
A jovem Layane Dias, aos 20 anos, jamais imaginaria que estava prestes a passar pelo período que considera o mais complicado de sua vida. Ela sentiu dores e ficou debilitada até que perdeu o movimento das pernas, e em seguida perdeu o movimento do próprio corpo.
Layane contou que sofreu muito com a lesão. Após colocar um piercing no nariz, ele inflamou e ela passou a sentir dores fortes nas costas e não conseguia movimentar as pernas. Após diversos exames, uma infecção que comprimia a sua medula óssea foi encontrada. “Os médicos não conseguiam identificar o que eu tinha, mas sentia tanta dor que queria morrer”, afirmou.
O neurocirurgião que a acompanhou o caso apontou que a bactéria Staphylococcus aureus, que pode causar mazelas em diferentes níveis ao atingir a corrente sanguínea, entrou no organismo da jovem por meio de uma infecção no nariz e a deixou paraplégica.
O pus identificado pelo médico era provocado por uma bactéria geralmente encontrada na pele ou nas cavidades nasais de pessoas saudáveis. “Os médicos precisaram contar que eu poderia nunca mais andar”, disse a jovem que tem esperança de voltar a andar no futuro.
Sobre o piercing que lhe causou todos esses problemas, ela diz que não viu nada de errado no momento da perfuração. “Furei em estúdio, com um rapaz profissional, estava de luvas e tudo”, afirmou ao site Bhaz. Nas redes sociais, Layane agora mostra detalhes de sua recuperação e de como está se readaptando à vida sobre uma cadeira de rodas.
O médico confirmou que o piercing foi a entrada da bactéria no corpo da jovem. Fato que deixou ela em choque.
Um dos primeiros sintomas da infecção sofrida por Layane Dias foi uma 'bola vermelha' no nariz. Ela revela que sempre gostou de piercings.
Além de estudante de Recursos Humanos, também fazia alguns trabalhos como modelo fotográfica e era sempre vaidosa.
A vida na cadeira de rodas
Por dois meses, Layane permaneceu internada para se recuperar. No hospital, soube que é incerta a possibilidade de voltar a andar. Hoje, ela faz acompanhamento com uma psicóloga e sessões de fisioterapia.
A descoberta de que permaneceria na cadeira de rodas foi um dos momentos mais difíceis para a jovem. "Eu fiquei arrasada. A princípio, foi uma situação muito triste", conta.
Apesar do choque inicial, Layane aprendeu a lidar com a atual fase da vida e conheceu outros jovens cadeirantes e vi que posso ser feliz assim.
Ela ressalta que não quer que sua história desestimule as pessoas que queiram colocar um piercing e fez um alerta para as pessoas terem mais cuidados.
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