Calçadas de qualidade são fundamentais para a
mobilidade urbana. O disciplinamento da ocupação dos espaços que deveriam ser
apenas para pedestres é um problema que toma conta de todas as cidades.
No Coroadinho não é diferente, o pedestre que
circula pela Avenida Amália Saldanha não conta com esse direito. Além
de calçadas com buracos e desníveis, diversos ambulantes ocupam o espaço e
inviabilizam o deslocamento da população pelo local, espondo-os ao risco de
serem vitimas de acidentes.
Essa realidade não é apenas dos
bairros mais distantes dos grandes centros e das pequenas cidades. Uma pesquisa
intitulada de "Calçadas do Brasil" realizada em abril de 2012 pelo
Mobilize - Mobilidade Urbana Sustentável - avaliou as calçadas de 102 ruas de alta
circulação de pedestres em 12 capitais brasileiras, o resultado mostrou que
nenhuma delas apresenta uma situação das calçadas considerada satisfatória. A
pesquisa foi feita com o objetivo de chamar a atenção da sociedade e
autoridades para a necessidade de se cuidar das áreas destinadas aos pedestres
e, assim, garantir a mobilidade urbana a todos os cidadãos.
Situação pior enfrenta as pessoas portadoras de
deficiência que precisam trafegar em calçadas sem nenhuma segurança a exemplo
de um deficiente visual ou cadeirante.
Um portador de necessidades, morador do Coroadinho afirma ser impossível transitar na calçada da Avenida Amalia Saldanha “tenho que passar no meio da rua entre os carros e ônibus. As calçadas não me ajuda, pelo contrário, me proporcionam riscos maiores "é banca por todo lado, os buraco, motos, bicicletas, o piso irregular, é muito difícil", desabafa.
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