Neste 8 de
março, dia internacional de luta das mulheres, a Marcha Mundial das Mulheres marcará
presença nas ruas, de São Luís para reafirmar
que o movimento popular continuará em luta denunciando a opressão vivida pelas
mulheres, o que consideram um sistema que combina o patriarcado com o
capitalismo, a desigualdade, o racismo, a lesbofobia e a destruição da
natureza.
A marcha chama as
mulheres do mundo inteiro a resistem à ofensiva do capitalismo que apresenta segundo
elas “falsas soluções” baseadas na expansão do mercado como mais exploração dos
recursos naturais, novas tecnologias de controle do corpo, da natureza e do
conhecimento.
Durante a marcha
serão denunciadas as grandes obras e mega eventos, como a Copa do Mundo e a
Formula 1, como espaços que naturalizam a prostituição, facilitam o tráfico de
mulheres e meninas e como uma forma de aprofundar a pobreza e desorganizar a
vida da população pobre, via remoções de favelas e terrenos ocupados, a
impunidade e lentidão da justiça brasileira
Além de
manifestar solidariedade com as mulheres e meninas do Brasil e de todo mundo
que lutam contra a violência que sofrem em casa, nas ruas, no trabalho e as
mulheres vítimas de conflitos produzidos e estimulados pelo imperialismo.
Segundo divulgação
da coordenação nacional da Marcha das Mulheres a estrutura patriarcal do Estado
brasileiro não exclui apenas as mulheres da política, como também exclui as
mulheres da própria cidadania. “Isso coloca barreiras para o avanço das nossas
reivindicações históricas, como o combate mais efetivo a violência contra as
mulheres, a descriminalização e a legalização do aborto e, principalmente, a
implementação de políticas que garantam a autonomia das mulheres sobre suas
vidas e seus corpos”.
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