terça-feira, 26 de agosto de 2014

TARIFA DE ENERGIA ELÉTRICA FICA MAIS CARA NO MARANHÃO

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), aprovou nesta terça-feira (26), o aumento na conta de luz em quatro estados do Nordeste, Piauí, Alagoas, Maranhão e Paraíba. Os reajustes entram em vigor a partir da próxima quinta-feira, 28 de agosto.

A conta de luz para consumidores residenciais dos 217 municípios maranhenses atendidos pela Companhia Energética do Maranhão (Cemar) será reajustada em 22,25%. Para os consumidores de baixa tensão, o aumento médio ficará em 24,11%. Nesse grupo estão incluídos, além dos residenciais e de baixa renda, unidades rurais e de serviços públicos, inclusive de iluminação.

Para os consumidores de alta tensão, o reajuste chegará a 24,16%. Com isso, o efeito médio de reajuste a ser percebido pelos consumidores alcançará 24,12%. O aumento será aplicado a cerca de 2,1 milhões de unidades consumidoras localizadas no estado. Entre os fatores citados pela Aneel como influentes para o reajuste estão os gastos que a distribuidora teve com compra de energia, transmissão e pagamento de encargos setoriais.

No Piauí, a Eletrobras Distribuição Piauí (Cepisa) vai aumentar a tarifa em 24,93% para os consumidores residenciais e comerciais (baixa tensão), enquanto para as indústrias (alta tensão) será de 29,14%.

Em Alagoas, os consumidores residenciais e comerciais (baixa tensão) da Companhia Energética de Alagoas (Ceal) vão ter um reajuste de 30,02%. Para os industriais (alta tensão), será de 37,08%.

Na Paraíba, o valor da tarifa dos consumidores residenciais e comerciais vai aumentar 21,43% e das indústrias 22,75%.

O diretor relator do processo na Aneel, André Pepitone, disse que o custo da energia sofreu maior alta no Maranhão porque não existe água suficiente nos reservatórios e é necessário comprar energia das termelétricas. A compra de energia teve um impacto de mais de 15% na conta da distribuidora, explicou.

No ano passado, os consumidores residenciais do estado tiveram uma redução nas tarifas de 5,77% e as indústrias um aumento de 0,50%. Isto porque foi aplicada a terceira revisão tarifária.

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