A trágica morte de Eduardo Campos,
candidato à presidência da república pelo PSB, dará novos rumos à corrida
eleitoral.
Uma das alternativas é que a candidata à vice de Eduardo Campos, Marina Silva (PSB),
assuma a cabeça da chapa na concorrência às eleições deste ano.
Maria Silva e Eduardo Campos |
Marina está no PSB desde outubro do ano passado, quando não conseguiu
registrar o seu novo partido, o Rede Sustenbilidade, antes do fim do prazo para
que políticos interessados em disputar as eleições de 2014 se filiassem a
alguma legenda. Candidata nas eleições de 2010 pelo PV (Partido Verde), teve 19.636.359
votos, o que correspondeu a 19,33% dos votos válidos, ocupando assim, o
terceiro lugar na disputa.
De acordo com a resolução nº 23.405, do Tribunal Superior
Eleitoral (TSE), a substituição de candidatos pode ser requerida pelos partidos
"até 20 dias antes do pleito, exceto no caso de falecimento, quando poderá
ser solicitada mesmo após este prazo".
A única condição é que o pedido de registro seja feito "em até 10
dias contados do fato ou da notificação do partido da decisão judicial que deu
origem à substituição", ou seja: a indicação de um novo candidato à
presidência pela coligação tem que ser feita nos próximos dez dias.
O substituto, diz o texto, pode ser filiado a qualquer partido
integrante da chapa e, portanto, há a possibilidade de que outra pessoa seja
indicada. A coligação Unidos para o Brasil reúne PSB, Rede Sustentabilidade,
PPS, PPL, PRP e PHS.
A decisão da coligação deve ser comunicada em breve, já que a
propaganda eleitoral gratuita se inicia na próxima terça-feira (19).
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