Pesquisa divulgada pelo Instituto Trata Brasil, no final do mês de agosto, mosta que em São Luís menos da metade da cidade tem coleta de esgoto, o que corresponde a 47,09%, sendo que apenas 4,03% do esgoto é tratado.
O estudo revela que a cidade é a 8ª capital com pior saneamento
básico do país. Os dados são do Sistema Nacional de Informações sobre
Saneamento (SNIS), com a última atualização referente a 2012.
A boa notícia é que, a cidade subiu 14 posições em relação ao último estudo divulgado em 2011, quando São Luis ficou em 93º e entre as dez piores cidades do Brasil. A cidade foi a 3ª capital que mais subiu no ranking entre 2011 e 2012, atrás apenas de Rio Branco (AC), que subiu 15 posições, e Campo Grande (MS) que subiu 20. No novo estudo, a capital saiu da lista das 10 piores.
A nova posição no ranking representa um salto de 14 posições em relação ao último estudo, divulgado em 2011, quando a capital maranhense ficou em 93º e entre as dez piores cidades do Brasil.
Entre as capitais, São Luís vence apenas Porto Velho (100º), Belém (97º), Macapá (96º), Teresina (89º), Manaus (82º), Natal (81º) e Aracaju (80º). Em contrapartida, a cidade foi a 3ª capital que mais subiu no ranking entre 2011 e 2012, atrás de Rio Branco (AC), que subiu 15 posições, e Campo Grande (MS), que subiu 20.
Com relação ao nordeste, São Luís é a 4ª pior colocada. Abaixo da capital do Maranhão, entre os nove estados da região, estão Teresina (89º), Natal (81º) e Aracaju (80º).
Segundo do estudo, a população de São Luís desperdiça 28,3% de toda a água tratada que é consumida. A cada 10 litros de água, quase três são perdidos.
O ranking considera perdida aquela água que foi tratada e fornecida para consumo, mas que não foi cobrada porque se perdeu em vazamentos, foi roubada em ligações clandestinas ou teve erros na medição. Sem o retorno do dinheiro gasto com energia e produtos químicos para tratar a água, as empresas investem menos na melhoria do sistema. Veja o ranking completo aqui.
“Isso é preocupante vindo de cidades que têm poder econômico para resolver essas perdas e que deveriam impulsionar a melhora deste indicador, que tem uma influência grande na expansão do sistema de saneamento básico”, afirma o presidente-executivo da Trata Brasil, Édison Carlos.
Abaixo, fotos do Coroadinho mostram essa realidade no bairro.
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