sexta-feira, 26 de setembro de 2014

PESQUISA REVELA QUE EM SÃO LUÍS MENOS DA METADE DA CIDADE TEM COLETA DE ESGOTO

Pesquisa divulgada pelo Instituto Trata Brasil, no final do mês de agosto, mosta que em São Luís menos da metade da cidade tem coleta de esgoto, o que corresponde a 47,09%, sendo que apenas 4,03% do esgoto é tratado. 

O estudo revela que a cidade é a 8ª capital com pior saneamento básico do país. Os dados são do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), com a última atualização referente a 2012.

A boa notícia é que, a cidade subiu 14 posições em relação ao último estudo divulgado em 2011, quando São Luis ficou em 93º e entre as dez piores cidades do Brasil. A cidade foi a 3ª capital que mais subiu no ranking entre 2011 e 2012, atrás apenas de Rio Branco (AC), que subiu 15 posições, e Campo Grande (MS) que subiu 20. No novo estudo, a capital saiu da lista das 10 piores.

A nova posição no ranking representa um salto de 14 posições em relação ao último estudo, divulgado em 2011, quando a capital maranhense ficou em 93º e entre as dez piores cidades do Brasil.

Entre as capitais, São Luís vence apenas Porto Velho (100º), Belém (97º), Macapá (96º), Teresina (89º), Manaus (82º), Natal (81º) e Aracaju (80º). Em contrapartida, a cidade foi a 3ª capital que mais subiu no ranking entre 2011 e 2012, atrás de Rio Branco (AC), que subiu 15 posições, e Campo Grande (MS), que subiu 20.

Com relação ao nordeste, São Luís é a 4ª pior colocada. Abaixo da capital do Maranhão, entre os nove estados da região, estão Teresina (89º), Natal (81º) e Aracaju (80º).

Segundo do estudo, a população de São Luís desperdiça 28,3% de toda a água tratada que é consumida. A cada 10 litros de água, quase três são perdidos.

O ranking considera perdida aquela água que foi tratada e fornecida para consumo, mas que não foi cobrada porque se perdeu em vazamentos, foi roubada em ligações clandestinas ou teve erros na medição. Sem o retorno do dinheiro gasto com energia e produtos químicos para tratar a água, as empresas investem menos na melhoria do sistema. Veja o ranking completo aqui.

“Isso é preocupante vindo de cidades que têm poder econômico para resolver essas perdas e que deveriam impulsionar a melhora deste indicador, que tem uma influência grande na expansão do sistema de saneamento básico”, afirma o presidente-executivo da Trata Brasil, Édison Carlos.

Abaixo, fotos do Coroadinho mostram essa realidade no bairro.







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