O desenvolvimento de novos produtos com peixes da costa maranhense tais como fishburguer, linguiça e kibe, feitos a partir de ingredientes da culinária maranhense, a exemplo da vinagreira, está sendo estudado pela professora doutora Maria da Glória Almeida Bandeira, da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).
Os produtos derivados de pescados apresentam o mesmo valor biológico do peixe que lhe deu origem, além de apresentar uma vida útil maior e agregar valor para os peixes de baixo valor comercial sendo, portanto, uma fonte de renda a mais para pescadores.
A professora, que desenvolve o projeto com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (FAPEMA), por meio do edital Universal, explica que o alvo da pesquisa é o peixe de baixo valor comercial. “Pretendemos agregar valor para esse produto. Apesar do alto valor nutricional, muitas vezes esses peixes são desperdiçados gerando um problema ambiental que é o lixo biológico”, diz a professora.
Ela destaca que o pescado no Maranhão é muito importante para a economia, sendo uma atividade de grande impacto social que envolve mais de 200 mil pescadores, de acordo com pesquisadores.
“O Maranhão é um estado banhado por 640 Km de costa com excelentes condições para o desenvolvimento da atividade pesqueira, em águas marítimas, costeiras e continentais, assim como para a aquicultura. Os recursos pesqueiros conferem ao estado o segundo lugar em produção de pesca extrativa marinha do Nordeste, com 35.785,5 toneladas/ano, e o primeiro lugar em produção de pesca extrativa continental, com 21.065 toneladas/ano”, observa.
Com cerca de 50 mil toneladas anuais, o Maranhão responde pela maior produção de pescado artesanal do país, segundo boletim estatístico de 2010. O consumo de peixe no Brasil se dá principalmente fresco, resfriado ou congelado tendo um consumo per capita de 9,75 Kg/hab./ano.
“Por se tratar de um alimento de alto valor biológico, pois contém todos os aminoácidos essenciais para a nossa nutrição, é rico em ácidos graxos ômega 3 e ômega 6, vitaminas e minerais importantes para a nutrição humana, esse alimento é altamente perecível e de fácil deterioração se não for manipulado e conservado de forma adequada”, diz Maria Bandeira ao falar da importância do desenvolvimento de novos produtos.
Estudo
A professora explica que primeiramente foi realizado um estudo da avaliação da qualidade microbiológica dos peixes adquirido, com o objetivo de determinar se os mesmos encontravam-se em estado adequado para o consumo humano, condição básica para a ingestão do alimento.
“Determinamos também o valor nutricional destes peixes, uma vez que o teor de lipídios limita alguns processos tecnológicos, pois peixes gordos são de fácil oxidação e rancidez, o que poderia diminuir a vida útil do produto”, completa a pesquisadora.
Com o trabalho, a pesquisadora espera contribuir com a formação de recursos humanos numa área bastante carente de pessoal qualificado, além de conscientizar a cadeia produtiva do pescado a respeito do manejo adequado, o que envolve a forma de transporte, armazenamento e comercialização dos mesmos.
Os produtos derivados de pescados apresentam o mesmo valor biológico do peixe que lhe deu origem, além de apresentar uma vida útil maior e agregar valor para os peixes de baixo valor comercial sendo, portanto, uma fonte de renda a mais para pescadores.
A professora, que desenvolve o projeto com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (FAPEMA), por meio do edital Universal, explica que o alvo da pesquisa é o peixe de baixo valor comercial. “Pretendemos agregar valor para esse produto. Apesar do alto valor nutricional, muitas vezes esses peixes são desperdiçados gerando um problema ambiental que é o lixo biológico”, diz a professora.
Ela destaca que o pescado no Maranhão é muito importante para a economia, sendo uma atividade de grande impacto social que envolve mais de 200 mil pescadores, de acordo com pesquisadores.
“O Maranhão é um estado banhado por 640 Km de costa com excelentes condições para o desenvolvimento da atividade pesqueira, em águas marítimas, costeiras e continentais, assim como para a aquicultura. Os recursos pesqueiros conferem ao estado o segundo lugar em produção de pesca extrativa marinha do Nordeste, com 35.785,5 toneladas/ano, e o primeiro lugar em produção de pesca extrativa continental, com 21.065 toneladas/ano”, observa.
Com cerca de 50 mil toneladas anuais, o Maranhão responde pela maior produção de pescado artesanal do país, segundo boletim estatístico de 2010. O consumo de peixe no Brasil se dá principalmente fresco, resfriado ou congelado tendo um consumo per capita de 9,75 Kg/hab./ano.
“Por se tratar de um alimento de alto valor biológico, pois contém todos os aminoácidos essenciais para a nossa nutrição, é rico em ácidos graxos ômega 3 e ômega 6, vitaminas e minerais importantes para a nutrição humana, esse alimento é altamente perecível e de fácil deterioração se não for manipulado e conservado de forma adequada”, diz Maria Bandeira ao falar da importância do desenvolvimento de novos produtos.
Estudo
A professora explica que primeiramente foi realizado um estudo da avaliação da qualidade microbiológica dos peixes adquirido, com o objetivo de determinar se os mesmos encontravam-se em estado adequado para o consumo humano, condição básica para a ingestão do alimento.
“Determinamos também o valor nutricional destes peixes, uma vez que o teor de lipídios limita alguns processos tecnológicos, pois peixes gordos são de fácil oxidação e rancidez, o que poderia diminuir a vida útil do produto”, completa a pesquisadora.
Com o trabalho, a pesquisadora espera contribuir com a formação de recursos humanos numa área bastante carente de pessoal qualificado, além de conscientizar a cadeia produtiva do pescado a respeito do manejo adequado, o que envolve a forma de transporte, armazenamento e comercialização dos mesmos.
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