Faleceu nesta sexta-feira (26), o diácono permanente da igreja católica de São Luís, Sebastião Dias Lobato, de 69 anos, carinhosamente conhecida como "Baco", ele era ligado a Paróquia Nossa senhora da Conceição do Coroadinho. Residente na Rua da Palestina, fazia parte da comunidade de Santa Luzia.
Ele enfrentava há algum tempo problemas de saúde, ficando internado em uma unidade de saúde. Recentemente houve uma piora no seu quadro clinico e no dia de ontem retornou ao hospital, vindo a falecer no inicio da manhã de hoje.
Motorista profissional, era bastante conhecido na comunidade, participando ativamente de movimentos sociais e principalmente dando grande contribuição aos movimentos da igreja católica, participando de grupos e pastorais.
“Profissional dedicado, pai e marido, ele exercia seu diaconato por toda a diocese de São Luís, se tornando membro do clero diocesano, servindo ao povo de Deus, cumprindo sua missão na Igreja, assumindo sua vocação ao diaconato permanente.
Em nota a Arquidiocese de São Luís se manifestou, lamentando o falecimento :
"A Arquidiocese de São Luís do Maranhão se une em oração e solidariedade à família do diácono Sebastião Dias Lobato (Diácono Baco), da primeira turma de diáconos permanentes da arquidiocese, que fez sua Páscoa definitiva neste madrugada. Confiantes na esperança da ressurreição, rogamos a Deus que diácono Sebastião Dias Lobato, descanse em paz e que a Luz Perpétua o ilumine".
O velório está acontecendo na igreja católico de Santa Luzia (localizado na Rua José de Alencar, S/N) . O sepultamento ocorrerá neste sábado, às 10h no cemitério da Pax União, na estrada de Paço do Lumiar.
O que é o Diácono permanente
O papel do diácono é fundamental sobretudo para levar o Evangelho no meio do povo, nas casas, nas famílias, onde pode levar a Sagrada Eucaristia, benzer as casas, etc.
Os diáconos permanentes são homens casados ou celibatários que, chamados para seguir Jesus Cristo Servidor, recebem o Sacramento da Ordem do Diaconato através da imposição das mão do Bispo. O diácono dá testemunho de vida em comunhão, de forma privilegiada, a partir de sua família e ambiente de trabalho.
O Papa João Paulo II se referiu aos diáconos permanentes, dizendo que: “apresentam um rosto característico da Igreja, à qual tem prazer de estar próxima do povo e de sua realidade cotidiana para arraigar em sua vida o anúncio da mensagem de Cristo”. Por isso mesmo cresce na Igreja em todo o mundo o número de diáconos casados, apoiados por suas esposas e filhos.
No ano 2001 em todo o mundo, já havia 28.626 diáconos permanentes diocesanos e 578 diáconos permanentes religiosos, segundo o Anuário Estatístico da Igreja.
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