A Assembleia Legislativa do Maranhão aprovou por unanimidade, nesta
segunda-feira (9), o Projeto de Lei Ordinária nº 202/2013, de autoria do
deputado Roberto Costa (PMDB), que possibilita o acesso das pessoas de baixo
poder aquisitivo à obtenção gratuita da Carteira Nacional de Habilitação (CNH),
nas categorias A, B ou AB, bem como mudança de categorias para C, D ou E.
“A intenção é beneficiar aqueles cidadãos que não têm condições
financeiras para tirar a primeira CNH. A falta da habilitação, muitas vezes, é
impedimento para conseguir um emprego, porque não se tem condições financeiras
para pagar por isso. A nossa proposta busca reverter essa situação. Sabemos que
o trabalho influencia diretamente na qualidade de vida de um cidadão. Assim,
conceder formação, qualificação e habilitação profissional à população de baixa
renda, trata-se de um benefício de cunho social a todos os cidadãos carentes do
Estado”, destacou o parlamentar.
Costa ressalta também que, devido o alto custo para a obtenção da CNH, inúmeros condutores trafegam sem estar devidamente habilitados, aumentando as chances de cometer infração, acidentes e mortes no transito. De acordo com dados do Ministério da Saúde, no Maranhão o número de mortos em acidentes de carros e motos é crescente a cada ano, chegando a quase duas mil pessoas em 2012. “Estamos falando da formação, aptidão e capacidade de conduzir um instrumento que pode se transformar em uma arma. É necessário que o motorista tenha conhecimento de regras e leis para que tenhamos segurança e para, principalmente, respeitar o direito de vida do outro”, frisou.
De acordo com a proposta, poderão candidatar-se, ao beneficio proporcionado pelo Programa, trabalhadores com renda familiar mensal, igual ou inferior a 02 salários mínimos, que comprovem nunca haver tido experiência formal junto ao mercado de trabalho ou que estejam desempregados há mais de 02 anos. Também, beneficiários do programa Bolsa Família, alunos matriculados no ensino fundamental ou médio da rede pública do Estado do Maranhão, bem como curso público profissionalizante, pessoas egressas e liberadas do sistema penitenciário, portadores de necessidades especiais, poderão participar do programa.
Fonte: O Imparcial
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