Que a maioria dos Conselhos Tutelares de São Luís, são hoje, verdeiros currais eleitorais não é novidade, mas as manobras que foram e estão sendo usadas neste processo para escolha dos novos Conselheiros Tutelares na cidade de São Luís é muito preocupante para o futuro dos Conselhos.
Na tarde desta sexta-feira (18), após decisão de uma juíza que todos os candidatos que participaram do processo de capacitação, mesmo aqueles que não conseguiram aprovação na prova escrita devem concorrer as eleições.
ENTENDA O CASO
No último dia 28 de agosto o CMDCA de São Luís divulgou a lista dos pré-candidatos aprovados no curso de capacitação e aprovação na prova escrita que exigiu conhecimento sobre o ECA (Estatuto da criança e do Adolescente), sobre a função do Conselheiro Tutelar entre outros temas que fazem parte do cotidiano daquele que se propõe a defender direitos de crianças e adolescentes. Na lista divulgada, dos 158 candidatos que participaram da capacitação apenas 123 atingiram a nota minima exigida, média , 7.
Apos a divulgação dos nomes, alguns candidatos que sentiram-se prejudicados fizeram uso do seu direito legal de recorrer, direito garantido na resolução que regulamenta o processo de escolha dos candidatos, alguns conseguiram ter seus recursos deferidos, mas, uma parte dos candidatos que tiveram seus recursos indeferidos, portanto considerados inaptos para a concorrer nas eleições buscaram outras instâncias para garantir sua participação no pleito. Uma destas instâncias foi recorrer aos padrinhos políticos que se desdobraram para garantir seus afilhados como candidato no processo.
Na área do Coroadinho João Paulo, apenas 19 candidatos conseguiram ser aprovados no processo, 13 haviam sido eliminados.
cabe ressaltar, que durante todo esse tempo o CMDCA buscou garantir que apenas os candidatos aprovados de acordoo como o edital do processo eleitoral participassem da eleição.
O Edital que deverá confirmar a nova situação das eleições para Conselheiros Tutelares de São luis sairá na segunda-feira (21), o certo mesmo é que até lá todos que participaram do processo de capacitação estão considerados aptos a concorrerem.
Nas redes sociais alguns comentários foram feito a partir desta nova determinação, destacando a falta preparo de alguns candidatos, um internauta disse " Ai uma criatura dessa na hora que for enviar um relatório para um juiz com a palavra MELECA ao invés de ECA, não vou querer ouvir reclamação".
Outra disse " E a palavra "favou no lugar de favor". Essa decisão foi muito rápida, quando são processos para beneficiar as crianças passam-se meses e até anos para os processos serem julgados".
Outro internauta, foi mais além com seu repúdio, destacando que a volta dos candiados reprovados ao processo se deu através de manobra duvidosa e asquerosa "É com sentimento grande de desapontamento, e por que não, Vergonha; que venho aqui lançar meu absoluto sentimento e repúdio em relação a decisão arbitrária, oportuna, transgressora, que permitiu com que pré-candidatos outrora reprovados; portanto, desqualificados para o cargo a que se propõe o pleito, participarem da ampla concorrência como se tivessem obtido êxito na prova de avaliação qualitativa. Os pré-candidatos reprovados, (vale ressaltar o termo reprovado), por meio de uma manobra duvidosa, asquerosa ou por brechas na justiça, conseguiram retornar ao pleito, quase que por um milagre, desses que ocorrem nas surdinas dos bastidores, onde prevalecem o interesse pessoal, a camaradagem, influência e a troca de favores".
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