sexta-feira, 1 de março de 2019

LULA PEDE À JUSTIÇA PARA COMPARECER A VELÓRIO DO NETO

Foto: Instituto Lula/Divulgação
Lula ao lado do neto neto, Arthur Lula da Silva



A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu hoje (1º) à Justiça Federal em Curitiba para ele deixar a prisão e comparecer ao velório do neto, Arthur Lula da Silva, de 7 anos, que morreu vítima de meningite meningocócica, em Santo André (SP). 

Na petição encaminhada à juíza Carolina Lebbos, os advogados do ex-presidente argumentaram que Lei de Execução Penal (LEP) prevê que presos possam deixar a prisão para comparecer ao velório de um parente próximo.

No final da tarde o ex-presidente foi autorizado pela justiça a deixar temporariamente a prisão para comparecer ao velório e ao enterro do neto Arthur. O sepultamento está marcado para a tarde de sábado. 

Lula embarcará de Curitiba para São Paulo, escoltado pela Polícia Federal, em uma aeronave cedida pelo governo do Paraná. Não foram divulgados mais detalhes porque a operação deverá ocorrer sob sigilo por questões de segurança.

“O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seguirá para São Paulo em avião do governo do Paraná. A aeronave foi liberada pelo governador [Ratinho Júnior], atendendo a pedido da Polícia Federal”, informou o governo paranaense em comunicado.

O Ministério Público se manifestou favoravelmente ao pedido da defesa para a liberação temporária. A Polícia Federal está de prontidão para a operação de deslocamento.

Lula está preso desde 7 de abril do ano passado por ter sua condenação no caso confirmada pelo Tribunal Regional Federal (4ª Região), que impôs pena de 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá (SP).

Em janeiro, Lula também pediu para deixar a prisão para comparecer ao velório do irmão, Genival Inácio da Silva, conhecido como Vavá, que morreu em decorrência de câncer no pulmão. No entanto, o pedido foi negado pela juíza Carolina Lebbos. A decisão foi confirmada pelo desembargador federal Leandro Paulsen, do TRF4, mas o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, aceitou recurso da defesa e autorizou a saída de Lula. No entanto, o ex-presidente não aceitou as condições da decisão, que determinava que o encontro com os parentes deveria ocorrer em um quartel das Forças Armadas. Além disso, a liminar foi deferida quando o velório tinha começado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário