sexta-feira, 8 de março de 2019

MULHERES GANHAM, EM MÉDIA, R$ 500 A MENOS QUE HOMENS NAS MESMAS OCUPAÇÕES

Resultado de imagem para homens ganham menos que as mulheresDados divulgados pelo estudo Diferença do Rendimento do Trabalho de Mulheres e Homens nos Grupos Ocupacionais – Pnad continua 2018, divulgado nesta sexta-feira (8), dia Internacional da Mulher, pelo IBGE mostram que mulheres ganham, em média, R$ 500 a menos que homens nas mesmas ocupações.
Enquanto o rendimento médio masculino ficou em R$2.579 em 2018, o das mulheres registrou R$ 2.050.

A diferença é ligeiramente menor nos grupos etários mais jovens e ainda maior em algumas ocupações.

Em 2018, o valor médio da hora trabalhada era de R$ 13 para a mulheres, o que corresponde a 91,5% da hora trabalhada para os homens, que ficou em R$14,2.

As ocupações com maior nível de instrução também mostram rendimentos desiguais entre homens e mulheres.

Nas gerências e direções, as mulheres representam cerca de 40% do contingente e ganham cerca de 71% do salário dos homens, uma diferença média de mais de R$1,7 mil.

Já no grupamento dos profissionais das ciências e intelectuais, no qual as mulheres tinham participação majoritária em 2018, a razão dos rendimentos entre os gêneros foi de 64,8%, uma diferença ainda maior.

Entre os professores do ensino fundamental, as mulheres recebiam 90,5% do rendimento dos homens.

Já entre os professores de universidades e do ensino superior, o rendimento das professoras equivalia a 82,6% do recebido pelos professores.

Outras ocupações de nível de instrução mais elevado, como médicos especialistas e advogados, mostraram uma diferença maior entre os rendimentos de mulheres e homens, com as profissionais recebendo cerca de 70% dos homens.

Em relação a características de cor e raça, o estudo revela que as diferenças persistem em todas as raças, no entanto, entre as pessoas pretas e pardas a distorção salarial é ligeiramente menor.

O IBGE explica a diferença apontando que negros e pardos estão em ocupações de rendimentos mais baixos, baseadas em piso mínimo, que apresentam as menores diferenças salariais entre os gêneros.

O grupamento ocupacional com a menor desigualdade foi o dos Membros das forças armadas, policiais, bombeiros e militares, no qual o rendimento das mulheres equivale, em média, a 100 % do rendimento dos homens, já que as faixas salariais são fixas de acordo com a evolução na carreira.

Nenhum comentário:

Postar um comentário