Isabela Miranda - foi estuprada e morta |
Morreu na madrugada da última quinta-feira (7), em um hospital de São Paulo a estudante Isabela Miranda de Oliveira, 19 anos, que teve o corpo queimado no último domingo (3) pelo namorado em Franco da Rocha, na Grande São Paulo.
Testemunhas que estavam na chácara onde o crime ocorreu relataram que a agressão se deu após Willian Felipe Alves, namorado de Isabela, flagrar a jovem na cama com o cunhado, Leonardo, que estava nu sobre ela. Segundo relatos, Isabela estava bêbada e foi abusada pelo cunhado.
Segundo familiares, Isabela passou mal após participar de um jogo com amigos onde os perdedores viravam doses de bebida. Como não tinha o habito de ingerir bebidas alcoólicas, passou mal e foi socorrida por amigas. Elas deram um banho na jovem e a colocaram para dormir em uma cama em um dos cômodos na parte superior da casa.
Isabela ao do seu assassino |
Enquanto a festa continuava, Leonardo, que é casado com a irmã de Isabela, foi até o quarto e abusava da jovem. O namorado da estudante foi até o local e quando presenciou a cena acreditava ser uma traição, Willian espancou Isabela e Leonardo, sendo ainda auxiliado pela irmã de Isabela, esposa de Leonardo. Testemunhas dizem que a vítima permanecia inconsciente durante o abuso e o espancamento.
Isabela foi socorrida e levada para um banheiro, mas o namorado botou fogo em pedaços de plástico e colocar por debaixo da porta. Para não morrer sufocada a moça ainda tentou sair do cômodo, mas o namorado jogou sobre ela um colchão em chamas. William Felipe Alves foi preso em flagrante no mesmo dia, declarando que espancou a namorada por acreditar que ela o estava traindo. O assassino teve a prisão temporária convertida em preventiva.
Já Leonardo, o cunhado da jovem, declarou que não se lembra de nada. Em depoimento à polícia, declarou que foi até o quarto pegar uma blusa e que não se recorda de nada e não sabe explicar porque foi encontrado nu deitado sobre Isabela.
Isabela que fazia faculdade de administração e trabalhava, teve 80% do corpo queimado. O casal estava junto havia um ano.
A Secretaria de Segurança Pública diz que o inquérito continua em andamento e que duas testemunhas já foram ouvidas. A secretaria não informou se o caso será ou não tipificado como feminicídio.
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