terça-feira, 17 de março de 2020

BRASIL REGISTRA PRIMEIRA MORTE POR NOVO CORONAVÍRUS

Resultado de imagem para covidFoi registrado nesta terça-feira (17), a primeira vitima fatal do novo coronavírus no Brasil. A vítima é um homem de 62 anos, internado em um hospital particular de São Paulo.Ele deu entrada no hospital no sábado, 14.  Ele tinha histórico de diabetes, hipertensão e hiperplasia prostática, conforme divulgou o governo estadual nesta manhã. Os primeiros sintomas se manifestaram no dia 10 de março. 

Ainda não foi informada a cidade onde o homem morava e se ele teria feito alguma viagem ao exterior ou se teve contato com alguém contaminado.

Após registro desta primeira morte, o Ministério da Saúde atualizou a situação. Hoje, são 291 casos, contra 234 identificados até ontem.

A maior diferença se deu nos casos suspeitos, que pularam de 2.064 para 8.819, quase quatro vezes. São Paulo segue liderando, com 164 casos. O estado vem seguido do Rio de Janeiro (33), Distrito Federal (22), Pernambuco (16) e Rio Grande do Sul (10). Também possuem casos Santa Catarina e Minas Gerais (sete), Goiás e Paraná (seis), Ceará (cinco), Sergipe e Mato Grosso do Sul (quatro), Bahia (três) e Amazonas, Rio Grande do Norte, Alagoas e Espírito Santo (um).

"A diferença dos casos suspeitos é porque existia em vários estados e que não estavam sendo validados muito provavelmente a checagem manual. Afirmamos que era melhor utilizar o sistema automatizado. Mas é mais importante mostrar aumento de notificação do que ficar só nos 2 mil casos", afirmou Júlio Croda, da equipe do Ministério da Saúde, na entrevista coletiva concedida sobre o balanço do dia.

Em relação aos casos suspeitos, São Paulo possui 5.047, seguido por Rio de Janeiro (859), Minas Gerais (563), Bahia (354), Rio Grande do Sul (300) e Distrito Federal (253). A região com menor número de suspeitas continua a sendo a Norte (96), enquanto a com mais pessoas em investigação é a Sudeste (6.538). Os casos descartados somam 1.899.

Do total, 57% são casos importados (aqueles contraídos fora do país), 32% são oriundos de transmissão local (adquiridos de pessoas que foram infectadas fora do país) e 12% são resultado de transmissão comunitária (quando as autoridades não conseguem identificar a cadeia de infecção e o primeiro paciente ou quando já ultrapassou a quinta geração da rede de contágio). Outros 2% ainda estão em investigação.

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