quinta-feira, 28 de abril de 2016

PACIENTES LOTAM UNIDADE MISTA DO COROADINHO

A Unidade Mista do Coroadinho, em São Luís, tem vivido dias de “sufoco” nas últimas semanas. Isso por que, o número de pacientes com sintomas de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti aumentou consideravelmente. Essa unidade de saúde é a única que atende toda a área polo Coroadinho e adjacências.

A maior parte dos atendimentos refere-se à pessoas que reclamam dos mesmos sintomas: diarreia, vômito, febre, dor de cabeça, dor nos ossos e moleza no corpo; são crianças, adultos e idosos, que lotam a recepção e corredores do hospital.

o diagnóstico médico geralmente é apontado a partir dos sintomas informados pelo paciente, mas, quase sempre estão relacionados ao mosquito Aedes aegypti.

Muitos usuários tem reclamado da morosidade no atendimento, há relatos de pessoas que passaram mais de três horas para serem atendidos pelo médico. Outros problema detectado, há bastante tempo e até então não foi solucionado pela Secretaria de Saúde, diz respeito a troca de plantão, o diurno termina as 19:00h e geralmente o médico do turno da noite não chega no horário, e nesse intervalo os pacientes ficam sem atendimentos.

Durante a "Roda de Conversa", promovida pela prefeitura de São Luís, no dia (8), na CE Dorilene Silva Castro (Coroadinho), com a presença do prefeito Edivaldo Holanda, secretários e representantes do Polo do Coroadinho, algumas severas criticas foram feitas a administração da unidade de saúde, propostas também foram apresentadas ao gestor municipal.

A secretaria de Saúde, Helena Duailibe, que estava presente, fez algumas explanações sobre o atual funcionamento da unidade Mista do Coroadinho, informando já ter recebido algumas reclamações, na ocasião reafirmou o compromisso da administração municipal em buscar sempre oferecer um melhor atendimento aos usuários.

Ao final do encontro, as lideranças do Polo Coroadinho entregaram um documento contendo as principais reivindicações, que serão analisados posteriormente.










Saiba mais sobre Chikungunya e Zika:

Dengue, chikungunya, zika e febre amarela. Essas quatro doenças são transmitidas pelo mesmo mosquito, o Aedes aegypti. A preocupação agora é diferenciar os sintomas das doenças, que são muito parecidos.

O infectologista Kleber Luz, afirma que o novo vírus veio da Asia, pois a Índia ainda está em investigação. "Se caracteriza pela febre baixa, e a grande maioria das pessoas vai desenvolver umas manchas vermelhas pelo corpo, é uma coisa bem leve. Essas manchas incomodam, pois coçam bastante e junto a isso elas também vão sentir dores nas juntos, com menos intensidade do que chikungunya. Também podem surgir os gânglios atrás da orelha e no pescoço, e são um pouco dolorosos", avalia.

Mas o infectologista alerta que a Dengue é a mais perigosa. "A dengue costuma dar uma febre mais prolongada, pode demorar até 7 dias. E vai acontecer os fenômenos hemorrágicos, os sangramentos: a pessoa vai escovar os dentes e sangra, pode ter um sangramento pelo nariz. E o mais importante de tudo é a possibilidade de queda da pressão arterial. Então a pessoa entra em choque por que a pressão começa a cair, tem uma forte dor abdominal e isso pode levar uma pessoa a morte", comenta.

A febre chikungunya também é uma doença nova. Também se caracteriza de febre alta, mas não é só isso. "A partir do segundo dia de febre, começam a surgir as dores nas articulações, várias 'juntas' serão acometidas ao mesmo momento: os punhos, os joelhos, os tornozelos e ombros. E essa dor é muito intensa, junto com inchaço", explica doutor Kleber.

A febre amarela não é comum no nordeste, mas também é transmitido pelo mesmo vetor. "É uma doença também que dá muita febre. No terceiro dia surge dor abdominal forte, os olhos ficam amarelos e urina escura", afirma.

De todas, segundo doutor Kleber, a mais perigosa é a dengue pois levar ao óbito, mas não exclui o cuidado com outras doenças. "As infecções por chikungunya ou pelo zika também pode levar ao óbito, como por exemplo uma pessoa que tenha diabetes, bronquite ou asma, ou doença no coração pode
m descompensar a doença e levar para uma forma grave", disse.

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