Depois das eleições que definiu os representantes de oito conselho tutelares em São Luís no último dia dia 04 de outubro, nunca se falou tanto em conselho tutelar nessa cidade.
O ápice das discussões foi a chegada do tema na Câmara de vereadores e na Assembleia Legislativa. Seria muito bom se as discussões travadas no plenário das duas casas fossem para exigir que os conselheiros tutelares pudessem exercer a "missão" que se propuseram, com as garantias e o suporte dos órgão governamentais. Mas ao contrário o que se tem visto é a falta de interesse das casas, e em alguns casos é notório o interesse pessoal, e em alguns casos a demonstrações de total desconhecimento sobre a verdadeira função do conselheiro tutelar.
Tudo bem que durante o processo houveram falhas, conforme já comprovado, como também é justo que aqueles que se sentiram prejudicados busquem a reparação pelos danos sofridos, pois seria até um contrassenso alguém querer defender direitos alheios e não lutar para que os seus sejam garantidos. Mas é lamentável que pessoas reconhecidamente preparadas para exercer a função de conselheiro tutelar e que foram prejudicadas no processos estejam se deixando ser levadas pelo discurso eloquente de alguns que os prejudicaram, pois é de conhecimento público que foi através de pressões que candidatos ora reprovados, na última hora foram colocados para participar do processo.
Vereador Manoel Rêgo |
O lado positivo de tudo isso, é que agora sabemos que existem parlamentares comprometidos com a causa da criança e do adolescente. Independente do resultado, que pode ser a anulação das eleições, já que a promotoria continua analisando recursos, ou a manutenção do resultado, o vereador Manoel Rego e o deputado Wellington do Curso podem colaborar muito com a causa da criança e do adolescente. Como sugestão, podem passar pelo conselho tutelar do Coroadinho e verificarem como estar sendo realizado o atendimento no órgão, ou podem questionar os conselhos que estão há quase cinco na função, o porque de nunca terem realizado uma única audiência pública para prestação de conta a comunidade.
Promotor de Justiça da Infância Marcio Márcio Tadeu (ao centro) |
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