Alanna Ludmilla |
A confirmação da morte da pequena, Alanna Ludmilla, 10 anos, encontrada morta e enterrado em uma cova rasa no quintal da casa onde ela morava, no Maiobão, município de Paço do Lumiar, nesta sexta-feira (3), causou uma grande comoção em todos que acompanhavam o caso e torciam por um desfecho positivo.
Pior ainda, são as informações oficiais repassadas pelas autoridades policiais que estão a frente das investigações. A Delegada titular do Maiobão, Eunice Rubem, informou que a criança foi encontrada com os braços amarrados e a cabeça desfigurada por causa da violência a que foi submetida, ressalta ainda, que provavelmente a menina teria sido enterrada viva, o que vai ser comprovado pela perícia.
“O rosto dela estava deformado, os braços estavam amarrados para trás e a cabeça dela estava coberta por um saco. E tudo leva a crer que ela foi enterrada viva e, com certeza, foi um crime premeditado. Foi de uma violência brutal. Estou com 19 anos de polícia e já me deparei com muita situação triste, mas essa me chocou demais, ver uma criança indefesa no quintal da própria casa, enterrada em uma cova rasa. A meu ver, pode ser que existam outras pessoas envolvidas nesse caso”, declarou a delegada.
O ex-padrasto da menina Alanna Ludmila, identificado como Roberth Serejo Oliveira, é o principal suspeito do crime e teve a prisão preventiva decretada pela Polícia Civil. Roberth é ex-companheiro de Jaciane Borges, mãe de Allana, e tem um filho de quatro anos com ele, ele já é considerado foragido da Justiça.
“O que a gente sabe, até agora, é que ele pode ter cometido o crime, pois, havia uma animosidade entre ele e a criança. Segundo relatos da mãe da menina, Alanna tinha ciúmes de Roberth com ela. O ex-padrasto foi ouvido na noite do dia 1º e depois se evadiu. A gente procura por ele desde a madrugada de quinta-feira (2), mas Roberth ainda está sumido e é considerado foragido”, explicou a delegada.
A delegada informou, ainda, que a menina pode ter sido violentada, mas essa informação e outros detalhes sobre a forma como o crime foi praticado, só a perícia poderá dizer.
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