sábado, 18 de agosto de 2018

DOIS MARANHENSES DISPUTAM A ELEIÇÃO COMO VICE-PRESIDENTE

No Maranhão 6 candidatos e respectivos vices disputam a cadeira do Governo do Estado. Para o Senado são 8; setenta e oito disputam as vagas na Câmara Federal e 240 disputam as vagas na Assembleia legislativa. Mas, há dois maranhenses que anseiam vôos mais alto e disputam a eleição como candidatos a vice-presidente.

Hrrtz Dias, ao lado de Vera Lúcia (PSTU)

Hrrtz Dias, vice na chapa de Vera Lúcia (PSTU)

Hertz da Conceição Dias, nasceu no dia 20/10/1970 na cidade de São Jose De Ribamar - MA, formado em História pela Universidade Federal do Maranhão é mestre em educação. 

Hertz Dias é casado, professor da educação básica da rede pública do Estado do Maranhão, militante do movimento negro e integrante do movimento hip hop há cerca de 30 anos. Fundou no estado o movimento Quilombo Urbano; atualmente coordena o Movimento Hip Hop Militante Quilombo Brasil e é vocalista do grupo Gíria Vermelho. 

Hertz Dias reside na área do bairro Liberdade em São Luís, além do movimento hip-hop ele participou em São Luis do movimento de rádios comunitária, desenvolvendo atividades na rádio comunitária Conquista FM, que por muito tempo funcionou na área Coroado/Coroadinho.

Sônia Guajajara, vice na chapa de Guilherme Boulos (PSOL)

Sônia Guajajara, vice na chapa de Guilherme Boulos


Sônia Bone de Souza Silva Santos, nasceu no dia 06/03/1974 na terra Indígena Araribóia no Maranhão, região central do Estado. Graduada em Letras e Enfermagem pela Universidade Federa do Maranhão, com pós-graduação em Educação Especial, ela é professora e enfermeira. 

Primeira candidata de origem indígena a concorrer em uma chapa ao Palácio do Planalto, Sônia deixou suas origens pela primeira vez aos 15 anos, quando recebeu ajuda da Funai para cursar o ensino médio em Minas Gerais. 

Sua militância indígena e ambiental começou ainda na juventude, nos movimentos de base, e logo chegou ao Congresso Nacional – onde Guajajara foi linha de frente contra uma série de projetos que retiravam direitos e ameaçavam o meio ambiente. Em poucos anos, ela ganhou projeção internacional pela luta travada em nome dos direitos dos povos originários. Atualmente coordena a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib).

Sônia Guajajara já recebeu vários prêmios e honrarias, como o Prêmio Ordem do Mérito Cultural 2015 do Ministério da Cultura. Também foi agraciada com a Medalha 18 de Janeiro pelo Centro de Promoção da Cidadania e Defesa dos Direitos Humanos Padre Josimo, em 2015, e com a Medalha Honra ao Mérito do Governo do Estado do Maranhão, pela grande articulação com os órgãos governamentais no período das queimadas na Terra Indígena Arariboia.

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