Nesta terça-feira (6), a Defesa Civil Municipal
atuou na vistoria técnica de 20 ocorrências localizadas em áreas como
Coroadinho, Residencial Piancó, Vila Embratel, Cruzeiro do Anil, São Bernardo,
Goiabal e Anil.
Além de vistorias para elaboração do laudo técnico, a Defesa
Civil realizou o isolamento das áreas, com a interdição de cinco residências
próximas aos deslizamentos na Rua Babilônia no Coroadinho e providenciou a
colocação de lonas para contenção da barreira.
Através das secretarias de Segurança com Cidadania
(Semusc) e da Criança e Assistência Social (Semcas), a Prefeitura
garantiu auxílio às famílias atingidas por deslizamentos. As ações
desenvolvidas em caráter de urgência foram realizadas tendo como apoio o Plano
de Contingência elaborado pela atual gestão, que inclui respostas rápidas para
situações de desastres, vulnerabilidades de áreas de risco, socorro e
assistência.
Após visita realizada no mesmo dia da ocorrência, a
Semcas incluiu na ajuda prestada aos moradores, o depósito referente ao aluguel
social, a distribuição de redes, lençóis, fogão, utensílios para cozinha,
roupas, água e acompanhamento da família pelo Centro de Referência da
Assistência Social (CRAS).
DESLIZAMENTO DE BARREIRA PROVOCOU MORTE DE ADOLESCENTE NO COROADINHO |
Além dessas medidas, a Defesa Civil solicitou a
saída dos moradores do local. A superintendente Elitânia Barros alerta para a
necessidade de colaboração das populações que moram na beira de encostas.
“Antes de haver um deslizamento, os moradores podem observar se as paredes da
casa estão com rachaduras e se há deslocamento da vegetação. Esses são indícios
de que um deslizamento está prestes a ocorrer. Nessas situações, nós pedimos
que eles entrem em contato imediatamente com a Defesa Civil”, adverte a
superintendente.
De acordo com o levantamento técnico da
Superintendência, três fatores contribuíram para o acidente: a elevação do
índice pluviométrico (superior a 80 ml), cortes realizados na base da barreira
e existência de muitas árvores que acumulam água.
AÇÕES PREVENTIVAS
No mês de fevereiro, a Defesa Civil realizou uma
campanha educativa no local. Na oportunidade, houve visita nas residências,
distribuição de panfletos e foram colados adesivos nas casas, com o telefone da
Defesa Civil. De acordo com o levantamento, existem cerca de 66
áreas de risco.
Atualmente, cerca 217 pessoas recebem o benefício
do Aluguel Social, cuja verba pode variar de R$ 200 a 350, dependendo da
região. O auxílio provisório tem duração de um ano e pode ser renovado por mais
dois anos. Além do cadastro no programa, a Semcas tem realizado visitas
aos locais atingidos a fim de garantir acompanhamento psicológico às famílias.
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