Nunca uma seleção da Europa ganhou uma Copa
disputada nas Américas. Seja no Uruguai, Brasil, Chile, México, Argentina ou
Estados Unidos, quem canta alto são as equipes locais. E o que o retrospecto já
indicava vem se mostrando, de fato, decisivo até este momento do Mundial,
quando o torneio atravessa a sua metade.
Das dez equipes americanas presentes na competição,
até a última terça-feira (24), sete delas já haviam garantido vaga nas oitavas
de final, restando apenas Estados Unidos, Equador e Honduras, que ainda têm a
última rodada para disputar em seus grupos, lutar pelos últimos lugares ao sol.
Por isso, não é exagero chamar a Copa no Brasil de
‘Copa América’. E nem é preciso apontar para o favoritismo do país-sede, ou
mesmo de gigantes como Argentina e Uruguai para isso. O desempenho da modesta
Costa Rica, time longe de ser indicado como sobrevivente do Grupo da Mort, mas
que eliminou precocemente a sempre temível Inglaterra e a tetracampeã Itália do
torneio, é prova disso.
O time comandado por Jorge Luis Pinto, que tem nos
ótimos atacantes Campbell e Ruiz o seu ponto forte, não morreu de véspera e
garantiu sua vaga já na segunda rodada, ao derrotar a Itália, quando mostrou
que a vitória diante do Uruguai, na estreia, não era sorte de principiante.
Vale um destaque também para colombianos e
uruguaios. Enquanto os herdeiros de Rincón e Asprilla vêm se destacando mais e
mais a cada jogo, os uruguaios jogam na raça e na tradição. O embate entre
ambos está marcado para as oitavas de final, e o vencedor pegará quem passar de
outro duelo sul-americano: Brasil x Chile. Com isso, um sul-americano ao menos
já está assegurado nas semifinais.
A média de gols elevada em 2014 é outro destaque
nesta ‘edição latina’. Embora a Copa ainda esteja na fase de grupos, os 32
jogos disputados até o último domingo (22), que representam a metade do
torneio, indicam que o Mundial do Brasil está no caminho para entrar para a
história com o recorde de gols em uma só edição. Foram 94 marcados até a
metade, restando 78 para superar a Copa de 1998, na França, quando viu-se mais
bolas na rede do que nunca: 171 vezes.
A América Latina é uma região do continente americano que engloba os países
onde são faladas, primordialmente, línguas românicas (derivadas do latim) — no caso, o espanhol, o português e o francês —
visto que, historicamente, a região foi maioritariamente dominada pelos impérios coloniais europeus Espanhol e Português. A
América Latina tem uma população estimada em mais de 569 milhões de
pessoas, dados de 2008.
A América Latina compreende a
quase totalidade das Américas do Sul e Central:
as exceções são os países sul-americanos da Guiana e
do Suriname e
a nação centro-americana de Belize, que são países de línguas germânicas.
Também engloba alguns
países da América Central Insular (países
compostos de ilhas e arquipélagos banhados
pelo Mar do Caribe),
como Cuba, Haiti e República Dominicana.
Da América do Norte, apenas o México é considerado como parte da América Latina. A região engloba 20 países: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba,Equador, El Salvador, Guatemala, Haiti, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana,Uruguai e Venezuela.
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