É extensa a lista de polêmicas envolvendo a seleção de Camarões, último rival brasileiro no grupo A da Copa do Mundo. Os problemas dos africanos começaram ainda no período de preparação antes do Mundial, quando jogadores ameaçaram entrar em greve por divergências com a federação de futebol local quanto à premiação pela participação no torneio. O time não embarcou para a América do Sul na data marcada e só viajou depois de entrar em acordo com os dirigentes.
Já aqui, os ‘Leões Indomáveis' estrearam na Copa com derrota para o México por 1 a 0 - que poderia ser 3 a 0 se dois gols legais do adversário não tivessem sido anulados - e deram adeus às chances de classificação às oitavas de final ao perderem por 4 a 0 pela Croácia, nessa quarta-feira.
Aumentaram o vexame da goleada as atitudes do volante Song, do Barcelona, expulso ainda no primeiro tempo com os croatas por um soco nas costas do atacante Mandzukic e dos companheiros Assou-Ekotto e Moukandjo, que trocaram socos pouco antes do final da partida.
"Odiei ver aquilo. Esta não é a imagem de Camarões que eu quero projetar. Foi uma situação muito má, uma coisa muito feia, e a equipa perdeu duas vezes", lamentou-se o técnico alemão Volker Finke.
Inconformados com o papelão, jornalistas camaroneses não se constrangeram em perguntar para Finke na entrevista coletiva pós-jogo se ele iria pedir demissão com a Copa em curso ou ao final da competição.
A imprensa do país também não pensou duas vezes ao insinuar que enquanto a equipe nacional faz feio dentro de campo, membros da seleção passeiam com prostitutas pelo país. Segundo o site Cameroon-Info, "várias pessoas da delegação camaronesa embarcaram no Brasil com charmosa companhia."
"Não nos perguntem os nomes!", continua a publicação, "É um hábito nosso, quando um homem sai em missão, é preciso ter acompanhantes para se desempenhar bem o trabalho. E trazidas de casa. Encontrar o mesmo serviço no exterior exigiria longos diálogos em português e uma boa quantia de reais."
Antes da Copa, em meio às discussões entre jogadores e cartolas por premiação, Roger Milla, ídolo do futebol africano presente nos mundiais de 1982, 1990 e 1994 com os ‘Leões', já havia declarado: "Nós sabemos que os dirigentes vão para o Brasil para encher os bolsos e levar suas namoradas pro hotel."
A seleção brasileira enfrenta Camaroes na segunda-feira (23), em Brasília. Para garantir a liderança do grupo A, é preciso vencer e torcer para o México não bater a Croácia, no mesmo dia, no Recife, superando o saldo verde-amarelo, hoje, de um gol a mais.
Fonte: msnesportes
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