Moradores do Coroadinho, em São Luís, estão sofrendo cada vez mais com o problemas no abastecimento de água para sanar as atividades mais simples, como tomar banho.
Há bastante tempo que o problema faz parte da rotina da grande maioria do moradores, o abastecimento era feito no sistema de rodizio em dias alternados por apenas algumas horas da madrugada, mas ultimamente a situação tem piorado.
Há bastante tempo que o problema faz parte da rotina da grande maioria do moradores, o abastecimento era feito no sistema de rodizio em dias alternados por apenas algumas horas da madrugada, mas ultimamente a situação tem piorado.
A Senhora Francisca, moradora da Avenida Amália Saldanha, é uma das que sofre com o problema da falta d'agua. Segundo ela, há algum tempo atras a água chegava na torneira de sua casa a noite, em dias alternados e durava até a manhã, mas que recentemente, a água deixou de chegar, "há muito tempo atrás, até tinha água nas torneiras, mas ultimamente a situação está bastante difícil, têm vezes que a água até chega, mas só tarde da noite, para ter água em casa temos que ficar a noite acordado, quando o dia amanhece já não tem mais", diz ela.
Situação pior, passam os moradores da parte mais alta do bairro, como é o caso dos moradores da região da Bela Vista, próximo a escola Dorilene Silva Castro. Por lá a água só chega através de gambiarras feitas com a ajuda de bombas para puxar a água, aqueles que não dispõem do equipamento são obrigados a comprar o valioso liquido por cerca R$ 30,00 a hora de quem tem poço artesiano e encher uma caixa d’água.
A dona de casa Maria das Merces, 46, contou que há muito tempo a água não chega na torneira de sua casa. “O problema de água aqui é muito sério, agora tá pior ainda, o único jeito de termos água é comprando de quem tem poço artesiano. Eu compro água de um vizinho. Faço isso duas vezes na semana e economizo como posso essa água”, disse.
Para os moradores que não dispõem de recursos a situação é pior, na Rua Estrela D'alva alguns deles conseguem fazer uso de uma torneira onde a água chega. Durante a manhã se formar filas para encher garrafas pets, baldes e galões.
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