Uma tentativa de roubo seguida de assassinato no município de Santa Luzia do Tide, a cerca de 220 km de São Luís, acabou com o linchamento e morte de três acusados do crime.
De acordo com informações da Polícia Civil de Santa Inês, na sexta-feira (18), os três assaltantes se dirigiram ao povoado de Duas Barracas em um carro celta para cometer assaltos. Eles tentaram roubar uma motocicleta de um casal, identificados como Arão e Rosilene. Dois dos bandidos saíram para cometer o crime e o ficou aguardando no carro para dar apoio na fuga .
Durante a tentativa de roubo, o condutor da motocicleta tentou fugir, os criminosos atiraram, atingindo o casal, ao tentar levar a moto perceberam que a mesma foi atingida no motor, não sendo possível retirá-la do local.
Irritados, os criminosos atiraram contra o casal e desferiram golpes de faca contra o homem que morreu no local. A mulher ficou gravemente ferida e foi encaminhada em estado grave para um hospital do município de Bacabal. Após o crime, dois dos assaltantes correram para um matagal. O terceiro criminoso envolvido no delito continuou aguardando no veículo.
Ao tomar conhecimento do crime, a população se dirigiu ao local do crime e encontrou um dos suspeitos, identificado por “sorveteiro” ainda no carro, o veiculo foi incendiado e o homem passou a ser espancado, mesmo com a chegada da Polícia Militar, a sessão de espancamento continuou, a PM não conseguiu conter a multidão devido ao grande número de pessoas.
Depois disso uma caçada foi iniciada pelas matas da região em busca dos outros dois assaltantes, identificados como "Tigrão" e "Paulo". No sábado, foram localizados no município de Altamira do Maranhão, sendo também espancados até a morte pela população revoltada.
O delegado Ederson Martins, confirmou que os três homens são naturais de Santa Inês”. “Dois deles já eram velhos conhecidos da polícia, pois já tinham longo histórico de crimes cometidos”, disse ele.
A Polícia Civil agora investiga quem foram as pessoas envolvidas no linchamento dos três assaltantes.
No sistema jurídico brasileiro, o Estado, através do poder Judiciário, é o único legitimado a punir, devendo sempre observar o devido processo legal e assegurar a ampla defesa ao acusado da prática do crime. Como se vê, a prática do linchamento não compactua com o direito estabelecido pela Constituição Federal, e, por isso, se reveste de ilegalidade.
Com isso, o participante agressor de um linchamento, poderá ser responsabilizado pelas lesões ou pela morte ocasionado à vítima, sendo indiciado em inquérito policial, e, por conseguinte, responder a processo criminal que apurará a sua participação no ocorrido.
No sistema jurídico brasileiro, o Estado, através do poder Judiciário, é o único legitimado a punir, devendo sempre observar o devido processo legal e assegurar a ampla defesa ao acusado da prática do crime. Como se vê, a prática do linchamento não compactua com o direito estabelecido pela Constituição Federal, e, por isso, se reveste de ilegalidade.
Com isso, o participante agressor de um linchamento, poderá ser responsabilizado pelas lesões ou pela morte ocasionado à vítima, sendo indiciado em inquérito policial, e, por conseguinte, responder a processo criminal que apurará a sua participação no ocorrido.
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