quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

MORRE TEORI ZAVASCKI, RELATOR DOS CASOS RELACIONADOS À OPERAÇÃO LAVA JATO NO STF

Ministro do STF, Teori Zavaski, pediu a inclusão do advogado Edson Ribeiro, no lista de “alerta vermelho” da Interpol
O ministro Teori Zavascki, relator dos casos relacionados à operação Lava Jato no STF (Supremo Tribunal Federal)

Morreu em um acidente aéreo em Paraty, no litoral sul do Rio, na tarde desta quinta (19), o ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki, relator dos casos relacionados à operação Lava Jato no STF (Supremo Tribunal Federal).

De acordo com informações da assessoria de imprensa da Força Aérea Brasileira (FAB), o ministro e mais três passageiros estavam a bordo do avião modelo Beechcraft C90GT, que decolou do aeroporto Campo de Marte, em São Paulo. A aeronave teria caído no mar por volta das 13h30, momento em que chovia na região. 

O acidente aconteceu próximo à Ilha Rasa, a dois quilômetros da cabeceira da pista do aeroporto, no litoral de Paraty. Pelo menos outros dois aviões bimotor já haviam caído na mesma região de Costa Verde. O primeiro, em 2013, que deixou três mortos. O segundo, em 2016, com duas vítimas. 

Ao menos 50 militares e três embarcações da Marinha do Brasil foram envolvidos nas buscas, além de uma equipe do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro e barcos pesqueiros.

A FAB também informou que o avião, cuja capacidade é de oito passageiros, era de propriedade do hotel Emiliano, um luxuoso empreendimento com sedes em São Paulo e no Rio de Janeiro. Carlos Alberto Filgueiras, dono do hotel e amigo pessoal do ministro, emprestou seu bimotor para que Zavascki viajasse.

Resultado de imagem para acidente Teori Zavascki

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Lava Jato pode ficar na mão de ministro indicado por Temer

O artigo 38, inciso 4, do regimento interno do Supremo Tribunal Federal (STF) prevê que um relator de processo da Corte máxima é substituído ‘em caso de aposentadoria, renúncia ou morte’ pelo ministro nomeado para sua vaga ou ‘pelo ministro que tiver proferido o primeiro voto vencedor, acompanhando o do Relator, para lavrar ou assinar os acórdãos dos julgamentos anteriores à abertura da vaga’.

Os ministros do Supremo são indicados pelo Presidente da República.

O ministro que entrar na vaga de Teori Zavascki vai herdar seus processos.

O nome do ministro do Supremo e relator da Lava Jato na Corte Teori Zavascki estava na lista de passageiros de um avião de pequeno porte que se acidentou na tarde desta quinta-feira, 19, em Paraty, no Rio de Janeiro. Francisco Zavascki, filho de Teori, confirmou a morte do pai em sua rede social.

A aeronave em que estava Teori decolou do Campo de Marte, aeroporto localizado na capital paulista, às 13h. Segundo informações disponíveis no site da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), o Beechcraft C90GT tem capacidade para sete passageiros, além do piloto. É um avião bimotor turboélice fabricado pela Hawker Beechcraft. A aeronave PR-SOM está registrada em nome da Emiliano Empreendimentos e Participações Hoteleiras Limitada.

Relator da Lava Jato na Corte, o ministro era o responsável por conduzir os desdobramentos da maior investigação de combate à corrupção no País que implicam autoridades com foro privilegiado e seu gabinete vinha se debruçado nos últimos meses à análise da delação premiada dos 77 executivos e ex-executivos da Odebrecht, o mais importante acordo celebrado pela operação até aqui e que aguarda a análise do STF para ser homologado.

Até então, o ministro já havia homologado 24 delações premiadas no âmbito da operação que implicam políticos dos principais partidos do País, da base e da oposição do governo federal.

Relator da Lava Jato na Corte, o ministro era o responsável por conduzir os desdobramentos da maior investigação de combate à corrupção no País que implicam autoridades com foro privilegiado e seu gabinete vinha se debruçado nos últimos meses à análise da delação premiada dos 77 executivos e ex-executivos da Odebrecht, o mais importante acordo celebrado pela operação até aqui e que aguarda a análise do STF para ser homologado.

Até então, o ministro já havia homologado 24 delações premiadas no âmbito da operação que implicam políticos dos principais partidos do País, da base e da oposição do governo federal.

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