De acordo com o estudo, das cinco unidades da federação com maior densidade demográfica, quatro ficam no Nordeste do país. Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Sergipe e Rio de Janeiro são as unidades mais densas.
Na outra ponta, com as menores densidades demográficas, estão, em sua maioria, estados do Norte. Tocantins, Mato Grosso, Santa Catarina, Roraima e Rondônia, são as unidades da federação com menor número de pessoas por metro quadrado.
O geógrafo do departamento de Gestão Territorial da Embrapa, André Farias, fala sobre a pesquisa.
Ainda de acordo com o especialista, os resultados têm inúmeras aplicações práticas, como subsidiar políticas públicas, estudos demográficos, projetos de desenvolvimento urbano e investimentos em infraestrutura e logística.
Um dos maiores desafios da equipe foi definir conceitualmente área urbana e área rural. Os métodos utilizados pela Embrapa são diferentes do IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, que produz o senso brasileiro.
O IBGE utilizada a delimitação legal que cada município determina para estabelecer seu perímetro urbano e suas áreas rurais. Já o estudo da Embrapa utilizou o conceito estritamente físico, e que é possível de ser identificado por satélite. Logo, por utilizar métodos diferentes, os dados dos dois órgãos apresentam muitas diferenças.
Ainda de acordo com a Embrapa, o trabalho precisará de atualizações a cada década, uma vez que a dinâmica de ocupação do solo não costuma ser rápida e apresenta, proporcionalmente, pequenas alterações em relação ao tamanho do território nacional. Todas as informações geradas estão disponíveis para serem baixadas gratuitamente na internet.
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